Luciana Varella

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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Professora licenciada em Letras, regitrada no Sinpro-Rio,nº46.752-9. ____________________ University Estácio de Sá – Rio De Janeiro – RJ. Bachelor and License in Language: Portuguese and English Date: 2000-2005 Masters Degree incomplete in Linguistics. University Of Porto – Portugal Date: 2007 SKYPE luciana2908 Facebook: http://www.facebook.com/luciana.varella.wup __________________________ Habilidades: -Aulas para escolas tradicionais; -Aulas particulares; -e-learning (ensino a distância) de Língua Portuguesa para Falantes de Inglês; -Cursos preparatórios em geral; -Aulas de Língua Inglesa Instrumental, Gramatical e Conversação; -Apoio escolar em Língua Portuguesa e Inglesa; -Revisão e redação de textos publicitários; -Confecção de materiais didáticos; -Pesquisas gramaticais e lingüísticas. ________________________ Working with e-learning if the student is not in my hometown. I offer the Teaching Service of Native Portuguese Language for people who need to learn it. Public served: English speakers. Private classes as a Portuguese/English Tutor for students who need a school support on Elementary / Middle / High school.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Essa questão deve ser repensada não só pelo Ensino Universal, mas pelos pais dos que recebem as informações de uma Segunda Língua. O estímulo deve também ocorrer em casa, independente se esse aluno frequenta ou não um curso de idiomas. No mundo em que vivemos o código está cada vez mais diversificado e quanto mais cedo o indivíduo é exposto a outras línguas, maior será sua capacidade de interpretação de mundo. Por mais que não domine o idioma por todo, mas não ficará "às escuras" sem saber o mínimo contido na mensagem. Parabéns a colega Érica Souto, que teceu a ideia de forma muito clara! ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: MODISMO OU BENEFÍCIO? Érica Souto de Abreu Brilhante Noam Chomsky, um dos mais importantes lingüistas, afirmou que a capacidade dos seres humanos para falar é geneticamente determinada, faz parte do código genético da espécie, ou seja, “a aquisição da linguagem é simplesmente um processo de desenvolvimento de capacidades inatas, de modo que os meninos e as meninas aprendem a falar da mesma forma que os pássaros aprendem a voar”. (COLL et alii, 1995:70) Inicialmente a criança faz analogias e tentativas de uso, para só depois compreender e internalizar as estruturas lingüísticas. Por exemplo: ao dizer “eu fazi” a criança não errou ela está apenas estabelecendo uma relação com os demais verbos que ela sabe que terminam com i, como “recebi”. Da mesma forma, ela faz tentativas para construir o masculino e o feminino das palavras, ela pode dizer “o colego” ao invés de “o colega”, fazendo analogia com as palavras “o gato” e “a gata” por exemplo. Portanto, qualquer criança que não apresente nenhum déficit neurológico tem capacidade de adquirir a linguagem, não importando a hereditariedade ou a raça dessa criança; seja qual for sua nacionalidade, ela aprenderá a falar o idioma ao qual for exposta em seu meio. Muitos estudiosos denominam o período de maior aprendizagem para crianças, como “período crítico ou sensível”, devido à maturação de novas áreas cerebrais. É durante este período que há uma maior facilidade para as crianças desenvolver novas habilidades. E é para esse período também, que alguns estudiosos defendem o ensino de outro idioma para as crianças. Segundo estudos realizados nas universidades de Washington, Rochester e Oregon, nos Estados Unidos e do John Radcliffe Hospital, na Inglaterra, o cérebro de crianças que foram expostas a uma segunda língua antes da puberdade apresentava padrões de atividades cerebrais diferenciados. Segundo ainda esses estudos, até mesmo a linguagem de sinais só era perfeitamente dominada se o aprendizado tivesse ocorrido ainda na infância. O principal defensor do período crítico para aprendizagem de uma segunda língua foi o neurologista Eric H. Lenneberg (1921 – 1975). Em 1967, LENNEBERG publicou um livro intitulado Biological Foundations of Language, em que ele expunha e defendia sua teoria. De acordo com esta teoria, a idade crítica para o aprendizado de uma língua estrangeira, sem comprometimento neurológico, se estende dos 21 aos 36 meses; após esse período, essa capacidade vai diminuindo. Por volta dos 12 anos, a fluência só viria com muito esforço, e a gramática dessa segunda língua não seria perfeita. Outros neurofisiológicos confirmam a teoria de Lenneberg, variando um pouco o fator cronológico. Eles afirmam que a melhor idade para o aprendizado de línguas estrangeiras, numa situação artificial, se situa entre os quatro e os dez anos. Acreditam ainda que nesta fase o cérebro ainda é suficientemente maleável para permitir que a criança adquira outra língua com facilidade, além do fato de que a língua materna, por não estar ainda firmemente estruturada e fixada não ocasiona excessiva interferência no processo de aprendizagem. Por esse motivo, alguns defensores da teoria sobre uma idade crítica para o aprendizado de uma L2 defendem o ensino de uma Língua Estrangeira na infância, pois, na fase adulta, há vários fatores que podem influenciar negativamente a aprendizagem de um idioma. Dentre eles pode-se destacar a interferência da língua materna. É difícil encontrarmos estudantes adultos de uma língua estrangeira, qualquer que seja, que não apresente dificuldades na pronúncia ou na fluência do idioma que pretende aprender. SHÜTZ (2004), outro estudioso do período crítico na aprendizagem de uma segunda língua, afirma que a idade máxima para se aprender um novo idioma pode variar de pessoa para pessoa e principalmente depende do ambiente lingüístico em que a aprendizagem vai ocorrer. As limitações que começam a se manifestar a partir da puberdade são fundamentalmente de pronúncia. Após a leitura deste artigo, pode-se compreender mais claramente as contribuições que o ensino de uma L2, já na Educação Infantil, podem imprimir na criança. Se os pais desejam realmente que seu filho domine um outro idioma devem matriculá-lo o mais cedo possível em uma escola de idiomas ou em um curso especializado no ensino de línguas estrangeiras para crianças, a fim de evitar transtornos de pronúncia ou dificuldades de aprendizagem no idioma, que se pretende aprender. Contudo, os pais precisam estar atentos ao profissional que trabalhará com seu filho, seja este profissional professor de um curso particular ou de escola infantil, pois as possíveis falhas que este profissional apresentar na pronúncia das palavras serão internalizadas rapidamente pelas crianças. A procura a um bom curso e profissionais bem preparados são requisitos fundamentais para o sucesso da aprendizagem. BIBLIOGRAFIA González, Maria; PADILLA, Maria. Conhecimento Social e Desenvolvimento Moral nos Anos pré-escolares. In: COLL, César et al. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Porto Alegre: Artmed, 1995. 165 – 177. SHUTZ, Ricardo. A idade e o aprendizado de línguas [on line] [s/d] [cited 20/08/2004] www.sk.com.br/skapre2.htm Ver Link na íntegra: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=708

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